sábado, 21 de junho de 2014

GERAÇÃO TRIANON

            Com direção de Paulo Afonso de Lima, assistência de Luiza Horta, iluminação de Diene Lemos e Cenografia de Pedro Mussi, Fabio Ruiz e Julia Garcia, Geração Trianon nascia semanas atrás! Foi um processo intenso, rápido e de uma criação conjunta... A turma e a direção do curso se propuseram a adaptar a longa - porém muito interessante - peça, que conta a história de uma companhia de teatro que de fato existiu entre 1910 e 1930 do século 20 no Rio de Janeiro.
            Outros tempos, a peça mostra como era viver do teatro em outros tempos, décadas passadas, com personagens como o empresário, que nada mais quer do que o lucro, os primeiros atores e atrizes da companhia, que seriam - hoje em dia - as estrelas, os outros atores e atrizes que tinham costume de fazer ponta nas peças, ou somente entreatos, o ponto, que era quem soprava os textos aos atores, uma vez que as peças eram ensaiadas semanalmente, os repertórios mudavam de acordo com a resposta do público, o ensaiador, que apesar da urgência e pouco tempo, se dava ao trabalho de marcar as cenas as vezes com a partes da peça ainda por ser escrita. 
            Uma peça leve e muito bem humorada que foi deliciosa desde o início. Uma energia muito bacana rolou nos bastidores e eu mais uma vez pude me envolver com cenários e figurinos que me deixaram mais motivado ainda. Nosso diretor deste período, pode nos ensinar muito sobre este período, sobre marcações clássicas do teatro e truques que deixaram a peça mais próxima da platéia. Aliás, tivemos uma resposta muito bacana do público de estudantes, professores, familiares e amigos, que são basicamente do que se constitui o público na CAL.
               Como a peça continha praticamente onze personagens masculinos e cinco femininos, surgiu a idéia de inverter gêneros, ou seja, homens fariam mulheres e vice versa, devido ao numero perfeitamente oposto de pessoas na turma (5 homens e 11 mulheres). Foi um desafio muito interessante, e que me mostrou mais uma possibilidade, vertente, para a carreira, fazer mulher é uma experiência dificil e os atores ficaram assustados, mas uma vez a idéia 'comprada', tudo fluiu melhor.. entre todos.
               Como de costume, seguem abaixo fotos desta montagem tão marcante; 










A peça terminava como nesta foto acima, e um personagem narrador, falava este belo texto:

"Em 1933 o Teatro Trianon deixou de existir. E aqueles atores, aquelas vozes, aqueles timbres, aqueles corpos, aquelas emoções, aqueles sentimentos, se transformaram em espectros, fantasmas. Fumaça, poeira... E pó. O Trianon passou a se chamar: Cineac Trianon, uma sala que exibia documentários, animações e curta metragens em sessões contínuas, filmes que marcaram os anos 40,50 e 60, a vida de muitos cariocas. Depois a especulação imobiliária pôs abaixo o antigo edifício e em seu lugar ergueu um arranha- céu, cheio de escritórios. Os papeis amarelados que ontem registravam as comédias e dramas ingênuos, se transformaram em : contratos, manuais, promissórias, letras de câmbio e cédulas, notas e dinheiro. Hoje o local onde o glorioso Teatro Trianon abrigava sua bilheteria e salas de espera, deu lugar aos caixas eletrônicos, aos rostos sem expressão dos seguranças de Banco. Foi o progresso, ou não? Não sei, mas nós que buscamos a fantasia e o delírio, acreditamos que talvez nada daquilo tenha se acabado. Quem sabe o Trianon e a sua talentosa geração, não tenha encontrado no país da inocência e do sonho o seu verdadeiro lugar?"

         Com isso eu me despeço momentâneamente do Rio, e do que foi uma das fases que eu mais cresci e evolui pessoal e profissionalmente até agora... Essa fase está carinhosamente guardada na minha memória... e que venham as próximas!!! Boa Copa, bom descanso para os que terão, bom trabalho para os que não... Grande beijo, espero esbarrar com meus caríssimos nessas férias! FUI PRA FLORIPA!


quinta-feira, 5 de junho de 2014

SAUDADE

Conheci este bebezinho na casa da minha tia, que por algum motivo sempre foi a madrinha e motivadora da adoção de animais em nossa família... E graças a ela conhecemos o Duke, que já se foi, e o Sheike... Que sempre foi muito estabanado, destruidor, comedor de qualquer coisa que se mexia ou não, assassino de pombas, baratas, bichos... Adora contrabandiar o mato do vizinho, por alguns quilos de carinho! Sheike anda mudado... Esta mais adestrado, paciente, maduro, continua loiro e lindão... E sempre parceiro, nunca vi raça tão companheira como esta mistura que nos foi dada... Pastoxer (pastor e boxer). Sheike voce faz uma falta grande aqui neste imenso RJ... Queria levar voce na mala na proxima viagem... Voce aguentaria? HeHe... Bom, senti vontade de escrever sobre meu irmao de quatro patinhas hoje... E agradecer a todas as pessoas que cuidam desses animais tao valiosos e tao prazerosos para nos! Lindos... Agora posso dizer que nao é só dele que sinto falta, mas dele também!!! Beijao familia linda... Na copa estarei com voces!!! Uhuuuu!!!