Este foi, sem sombra de dúvidas, o espetáculo acadêmico que mais me diverti fazendo, ocorreu exatamente no meio do curso, aquele período que já acreditamos ter conquistado uma confiança que a cada dia vejo como mais necessária para vivenciar os prazeres da cena.
Uma pena que na época só consegui fotos, mas recentemente recebi o CD da filmagem do espetáculo e, apesar de não ser fã de teatro filmado, gostei do que vi, espero que vocês também gostem. Tem um tópico antigo aqui no blog, da época que estava em cartaz com essa peça, explicando o que foi a "Geração Trianon".
É uma peça muito gostosa, divertida, rica teatralmente e muito histórica. Por que eles foram história. Bom demais poder representar quem fez nosso trabalho no passado. Foi forte, foi gostoso, foi um momento inesquecível. Não se esqueçam que o diretor quis alterar os gêneros, então homem faziam mulheres e vice-versa.
"Em 1933 o Teatro Trianon deixou de existir. E aqueles atores, aquelas vozes, aqueles timbres, aqueles corpos, aquelas emoções, aqueles sentimentos, se transformaram em espectros, fantasmas. Fumaça, poeira... E pó. O Trianon passou a se chamar: Cineac Trianon, uma sala que exibia documentários, animações e curta metragens em sessões contínuas, filmes que marcaram os anos 40,50 e 60, a vida de muitos cariocas. Depois a especulação imobiliária pôs abaixo o antigo edifício e em seu lugar ergueu um arranha- céu, cheio de escritórios. Os papeis amarelados que ontem registravam as comédias e dramas ingênuos, se transformaram em : contratos, manuais, promissórias, letras de câmbio e cédulas, notas e dinheiro. Hoje o local onde o glorioso Teatro Trianon abrigava sua bilheteria e salas de espera, deu lugar aos caixas eletrônicos, aos rostos sem expressão dos seguranças de Banco. Foi o progresso, ou não? Não sei, mas nós que buscamos a fantasia e o delírio, acreditamos que talvez nada daquilo tenha se acabado. Quem sabe o Trianon e a sua talentosa geração, não tenha encontrado no país da inocência e do sonho o seu verdadeiro lugar?"
Dedico esta publicação a minha personagem; Dona Julinha! Ela mal sabe o quanto me ensinou!Uma pena que na época só consegui fotos, mas recentemente recebi o CD da filmagem do espetáculo e, apesar de não ser fã de teatro filmado, gostei do que vi, espero que vocês também gostem. Tem um tópico antigo aqui no blog, da época que estava em cartaz com essa peça, explicando o que foi a "Geração Trianon".
É uma peça muito gostosa, divertida, rica teatralmente e muito histórica. Por que eles foram história. Bom demais poder representar quem fez nosso trabalho no passado. Foi forte, foi gostoso, foi um momento inesquecível. Não se esqueçam que o diretor quis alterar os gêneros, então homem faziam mulheres e vice-versa.
"Em 1933 o Teatro Trianon deixou de existir. E aqueles atores, aquelas vozes, aqueles timbres, aqueles corpos, aquelas emoções, aqueles sentimentos, se transformaram em espectros, fantasmas. Fumaça, poeira... E pó. O Trianon passou a se chamar: Cineac Trianon, uma sala que exibia documentários, animações e curta metragens em sessões contínuas, filmes que marcaram os anos 40,50 e 60, a vida de muitos cariocas. Depois a especulação imobiliária pôs abaixo o antigo edifício e em seu lugar ergueu um arranha- céu, cheio de escritórios. Os papeis amarelados que ontem registravam as comédias e dramas ingênuos, se transformaram em : contratos, manuais, promissórias, letras de câmbio e cédulas, notas e dinheiro. Hoje o local onde o glorioso Teatro Trianon abrigava sua bilheteria e salas de espera, deu lugar aos caixas eletrônicos, aos rostos sem expressão dos seguranças de Banco. Foi o progresso, ou não? Não sei, mas nós que buscamos a fantasia e o delírio, acreditamos que talvez nada daquilo tenha se acabado. Quem sabe o Trianon e a sua talentosa geração, não tenha encontrado no país da inocência e do sonho o seu verdadeiro lugar?"
Como, aliás, todos os personagens pelo qual passamos em nossa vida artística.
Sempre nos deixam algo.
Carinho, arte.
Pedro.





