segunda-feira, 21 de maio de 2012

Medo.

           Ontem a noite, saindo da casa de amigos que moram muito próximo da minha residência, eu e meu colega de quarto decidimos ir a pé até em casa, devido a proximidade mesmo. Estava frio, então colocamos casaco e o gorro também... Ao sair do prédio um carro acompanha nossos passos até o final da rua, e acelera desaparecendo de nossas vistas. Continuamos caminhando, não era muito tarde não, deveria ser 12;30, no máximo 01;.00 da manhã, e normalmente na nossa rua tem bastante gente esse horário, pois tem vários bares e restaurantes... mas coincidentemente não havia muita gente não.
            Quando estamos andando na rua, eu percebo que tem um sujeito de bicicleta, todo encapuzado nos 'seguindo' aparentemente, mas ele estava do outro lado da calçada, muito devagar. Aceleramos o passo e ele logo some também... Ao chegarmos em casa, noto que o portão esta aberto, o cadeado aberto... estranho, comento com meu colega: "Que estranho o cadeado aberto", mas vamos entrando com calma até que lá nos fundos da residência avistamos alguém que nunca tínhamos visto ali dentro antes.(como um estacionamento funciona ali, durante a tarde, o cara da pipoca e a mulher do cachorro quente deixam seus carrinhos ali de noite, mas conhecemos eles, e não era nem um deles) Além disso, esse tal alguém ainda exclama: "Que que vocês tão querendo entrando aqui" com algum pedaço de algo na mão, então meu colega que estava mais atrás fala pra mim: "Pedro volta, não vamos entrar não, ele ta com algo na mão!"
             Saímos de la em busca de algum lugar que essa pessoa, caso saísse da residência, não pudesse nos enxergar mas que nós enxergaríamos ela. Achamos um local mais ou menos 'escondido', decido então ligar para o dono da residencia e comunico do tal estranho no terreno. De repente damos uma olhada no portão, e lá está o dono da república nos chamando e avisando que não encontrou ninguém lá! Então dormimos tranquilamente.
            Quando acordo no outro dia, converso com o caseiro da nossa residência e ele afirma que era o outro cara da barraca do cachorro quente,o que substitui a senhora as vezes. E que como ele estava com muita grana no dia, estava assustado com medo que lhe roubassem, por isso veio tão brabo para cima da gente, mas se soubesse que éramos moradores, não teria agido daquela forma. (ele não tava querendo muita conversa não...) Acredito que devido ao nosso traje, ele pensou que de fato eramos bandidos, por que nós estávamos parecendo marginais. Enfim, um mal entendido que no final terminou bem, graças a Deus!!!




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